* Com orientação da Recovery, confira passos importantes para sair do endividamento e começar o ano com mais controle financeiro. - (Foto: Shutterstock)
Mesmo que o tema finanças pessoais esteja cada vez mais presente na rotina dos brasileiros, boa parte da população ainda sente dificuldade em lidar com o próprio orçamento. Segundo a 17ª edição do Observatório Febraban, 55% afirmam entender pouco (40%) ou nada (15%) de educação financeira, embora a maior parte diga dar muita (55%) ou alguma (20%) atenção ao controle do dinheiro. Na prática, essa distância entre interesse e conhecimento faz com que pequenas escolhas do dia a dia se transformem em dívidas, atrasos e perda de planejamento, especialmente em um cenário de renda comprimida e custo de vida elevado.
Para Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery, organizar as finanças para ter um 2026 mais leve não exige fórmulas complexas: “Educação financeira é, antes de tudo, clareza. Quando a pessoa entende quanto ganha, quanto gasta e o que pode ajustar, o planejamento aparece e as decisões ficam menos pesadas”, afirma.
A seguir, reunimos nove passos simples para quem quer começar o ano com mais controle, rumo ao fim das dívidas e ao alcance da organização financeira.
1. Fazer diagnóstico da vida financeira
O primeiro movimento é simples: saber exatamente quanto dinheiro entra na conta e quanto sai. Para isso, é importante montar um orçamento claro, com todas as receitas (entradas) e despesas (saídas), assim se torna fácil visualizar para onde o dinheiro está indo e se o mês fechará no azul (saldo positivo) ou no vermelho (saldo negativo). Devem entrar nesse controle desde as despesas fixas até os pequenos custos diários como cafés e carros de aplicativo, que costumam passar despercebidos, mas fazem diferença ao final do mês.
2. Organizar as dívidas
O cartão de crédito segue como o principal vilão do endividamento dos brasileiros, especialmente quando entram na fatura parcelada ou no crédito rotativo. O cheque especial, com juros ainda mais altos, completa a lista de dívidas críticas que criam a famosa “bola de neve”. Empréstimos pessoais e consignados, embora mais baratos, também pesam quando usados sem planejamento. Já financiamentos de casa e carro comprometem parte fixa da renda por muitos anos.
Por isso, organizar todas as dívidas, ter controle do valor total das dívidas, já com juros, parcelas e prazos, é essencial para definir prioridades e estratégias de quitação. Para ter acesso a essas informações, a dica é entrar em contato com as instituições credoras ou de renegociação de dívidas, como a Recovery.
3. Dialogar com a família
Negociar custos e revisar hábitos de consumo torna-se mais viável quando todos os membros da família dividem responsabilidades e se empenham em gerar alguma renda mensal. Conversas francas sobre gastos com alimentação fora de casa, assinaturas recorrentes, planos de telefonia e compras por impulso ajudam a encontrar pontos de corte sem grandes traumas. A organização financeira é muito mais eficiente quando vira um projeto coletivo e os familiares se unem para equilibrar a vida financeira.
4. Avaliar a venda de bens que pesam no orçamento
Em algumas situações, vender um bem pode ser a saída mais inteligente em prol das finanças pessoais. Um carro, por exemplo, traz custos mensais expressivos — combustível, seguro, manutenção, IPVA, que muitas vezes pesam nas finanças pessoais. Reduzir ou eliminar despesas pode ser decisivo para reorganizar a vida financeira, abrir espaço no orçamento e permitir novos planos no futuro.
5. Buscar novas fontes de renda
Uma renda extra pode acelerar a saída do endividamento ou ser um ponto de partida para ter uma reserva financeira para lidar melhor com imprevistos e sonhos. A ideia não é trabalhar dobrado, mas aproveitar habilidades existentes, sempre que possível: cozinhar marmitas, vender produtos, dar aulas, fotografar festas, prestar pequenos serviços ou fazer trabalhos pontuais online. Mesmo que a renda extra conquistada seja poucas, vale lembrar que pequenas quantias mensais podem fazer muita diferença quando usadas com estratégia.
6. Renegociar dívidas com planejamento
Depois de organizar o orçamento e identificar quanto você tem disponível por mês para sair da inadimplência, chega a hora de renegociar suas dívidas em aberto. Para começar, saiba que pagamentos à vista costumam garantir descontos maiores. Para quem não tem essa possibilidade, alongar o prazo ou consolidar várias dívidas em uma só, pode facilitar o controle e quitação desses valores. Ficar de olho em programas de incentivo do governo como o Desenrola Brasil, disponibilizado no começo de 2025, e negociações diretas com empresas especializadas, que oferecem descontos significativos, como é o caso do Mega Feirão do Nome Limpo da Recovery, que apresenta até 99% de desconto na quitação de dívidas, além parcelamento em até 48 vezes, com valor mínimo de R$50 via PIX ou boleto bancário.
7. Construir uma reserva de emergência
Poupar é hábito e não importa se o valor guardado no começo for pequeno. Começar com R$30 por mês já cria um colchão capaz de evitar novos endividamentos no futuro. A reserva deve permanecer num investimento de liquidez rápida (como a poupança) e só ser usada em situações urgentes, como despesas médicas, imprevistos domésticos ou alimentação.
8. Reduzir o número de cartões e controlar o crédito
Quanto mais cartões de crédito, maior a chance de perder o controle. Reduzir a quantidade, anotar compras parceladas e pagar sempre o valor total da fatura são hábitos que evitam que o crédito, um recurso útil, se transforme numa armadilha. Deixar o cartão em casa e priorizar o débito pode ajudar quem costuma agir por impulso.
9. Revisar hábitos de consumo
Os gastos invisíveis são silenciosos, mas poderosos. Delivery de refeições usado com frequência, deslocamento com carros de aplicativo, lanches fora de casa, assinaturas de streaming pouco usadas, compras motivadas por promoções e até jogos de aposta podem comprometer parte significativa do orçamento mensal. Identificar esses custos, ajustar a rotina, planejar refeições, usar mais transporte público e avaliar promoções com critério podem contribuir para a redução de despesas, além de trazer saúde financeira e bem-estar para as famílias.
Sobre a Recovery
A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 132 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 30.7 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com.
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