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Câncer de ovário: doença silenciosa e de difícil diagnóstico

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Os cânceres que acometem a mulher são temas de diversas campanhas e discussões na área médica, seja no alerta à prevenção ou na descoberta de novos medicamentos para o tratamento da doença.

Entre os cânceres ginecológicos está o câncer de ovário, um tumor menos comum e difícil de ser diagnosticado, por isso, ¾ dos casos quando descobertos já apresentam-se em estágio avançado. No Brasil, são estimados para este ano 5.680 ocorrências. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer do ovário é o sétimo mais incidente na região Sudeste.

“Na fase inicial, o câncer de ovário não apresenta sintomas específicos e por isso, na maioria das vezes, não é diagnosticado no início. Além do mais, os exames preventivos não são tão eficientes para o diagnóstico precoce. Com a evolução da doença e, consequentemente, o aumento do tamanho do tumor, a mulher começa a sentir pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas; necessidade frequente de urinar e sangramento vaginal; também podem ocorrer outros sintomas que normalmente não são associados ao câncer, como: náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia e cansaço constante”, explica o oncologista clínico, Rodolfo Gadia (foto).

O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente as mulheres acima de 40 anos e seu risco está associado a fatores hormonais, ambientais e genéticos. “Em apenas 10% dos casos, a história familiar é o fator de risco isolado mais importante, os outros 90% são esporádicos, isto é, sem fator de risco conhecido”, afirma o especialista.

Prevenção

As mulheres devem estar atentas com a saúde e consultar regularmente um especialista, principalmente aquelas acima de 50 anos. Para a prevenção do câncer de ovário e de outros tipos de câncer é importante manter hábitos saudáveis, como: alimentação rica em fibras, frutas, legumes e verduras, prática de exercícios físicos, evitar a obesidade e o fumo.

 
Foto: Divulgação