• Organizações estão mais propensas a implementarem mudanças. – (Foto/Ilustrativa: Getty Images)

A pandemia fez com que todos fossem obrigados a se adaptar à nova realidade. Não é uma tarefa fácil ou simples, foi – e ainda é – necessário analisar todas as mudanças iminentes e alterar a maneira de trabalhar, estudar e, de forma geral, se relacionar com a vida e o cotidiano. Mas é possível tirar aprendizados valiosos dessa experiência desafiadora.

Uma das principais preocupações das empresas está relacionada à produtividade dos colaboradores que foram obrigados a atuar de forma remota. No entanto, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Fundação Dom Cabral, em 2021, quase 60% dos entrevistados afirmaram ser mais produtivos ou significativamente mais produtivos trabalhando de casa – apresentando um aumento de 16 pontos percentuais em comparação com o ano anterior.

Uranio Bonoldi, especialista em cargos de alta gestão e professor para turmas de MBA da Fundação Dom Cabral, aponta que “as mudanças impostas pela pandemia obrigaram as organizações a serem inovadoras em diversos aspectos, entre eles a maneira que se relacionam com seus colaboradores”. O especialista também reitera que “os ensinamentos não vão ficar para trás junto com a pandemia, empresas como Twitter e Xp Inc. já afirmaram que o home office e o modelo híbrido de trabalho serão definitivos”.

No entanto, ainda de acordo com a mesma pesquisa – que foi realizada com 1.075 entrevistados em 23 estados – houve uma redução do bem-estar do colaborador em operações remotas ou híbridas, fomentando a discussão sobre saúde mental. Observamos um crescimento exponencial no número de casos de ansiedade e depressão, – portanto é necessário que as empresas se atentem, entendam e sejam flexíveis com as dificuldades que cada um está passando, além de tomarem medidas para cuidar de seus funcionários, tanto no quesito físico quanto no mental.

Uranio Bonoldi é consultor em planejamento estratégico e governança corporativa, professor para turmas de MBA em “Poder e Tomada de Decisão” na Fundação Dom Cabral e palestrante. Trabalhou por mais de 30 anos em cargos de alta gestão, dentre os quais, CEO da Fundação Butantan.

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