/Preços de itens da ceia de Natal podem subir até 13%

Preços de itens da ceia de Natal podem subir até 13%

Alta demanda faz preço de panetones, peru e chester subir; frutas de época têm queda de 3% – (Foto: Reprodução/Ilustrativa)

Presente nas lojas desde o final de setembro, os preços dos panetones e chocotones podem subir até 13% quando comparados ao acumulado do ano, revela o levantamento da Associação Paulista de Supermercados (APAS). O principal motivo do aumento de preço é justamente a alta procura nas duas últimas semanas do ano, período de maior demanda pelo produto. Curiosamente, a queda dos preços após as festas de final de ano faz o preço cair entre 30% e 40% para evitar o encalhe nas lojas. As vendas deste ano devem aumentar 5% nominalmente no varejo alimentar.

O preço do Peru e Chester apresentou queda de 13,2% no acumulado até setembro. Haverá um aumento natural do preço em novembro e dezembro por conta da demanda da época, subindo 3,5%. “A queda no preço das carnes atingiu recordes de exportação por conta da alta do dólar e influenciada pela crise da peste suína na China”, destaca Thiago Berka, economista da APAS.  Cortes Suínos e Bovinos não ficaram imunes ao aumento; os valores devem subir 1,5% e 2%, respectivamente.

As frutas de época como ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, manga, maracujá, melão, pêssego e romã terão uma queda 3% nos preços. Historicamente, nesta época do ano, o preço destas frutas cai, beneficiando o consumidor.

Doces têm no Natal a segunda melhor data para a indústria. A compra de chocolate como presente alavanca o setor por ser uma forma mais em conta de presentear, uma vez que agrada grande parcela dos consumidores. Os preços tiveram queda no acumulado do ano de 0,1%. Porém, em dezembro os doces devem ficar 0,7% mais caros.

Confira como será o preço de outros produtos típicos das festas de final de ano:

Espumantes: No acumulado do ano, o produto teve uma queda de 2,5%. Para o Natal, os preços devem ter alta de 1,5%.

Vinho: O preço dos vinhos cresceu 4,2% no ano de 2019 puxados pelo aumento forte do câmbio. Até o final do ano, o consumidor irá observar um aumento de 0,8%.

Cerveja: mesmo imune aos aumentos do câmbio e com a crescente concorrência no setor, as cervejas tiveram no acumulado até setembro uma queda de 1,2%. Para o fim de ano, a bebida deve subir 0,5% devido à alta demanda.

Azeite e outros condimentos: o preço do azeite caiu 2,9% no acumulado até setembro. Para dezembro, o insumo terá aumento pequeno de 0,5%.

Sobre a APAS – a Associação Paulista de Supermercados representa o setor supermercadista no Estado de São Paulo e busca integrar toda a cadeia de abastecimento. A entidade tem aproximadamente 1.500 associados, que somam cerca de 4.000 lojas.

SOBRE A APAS RIBEIRÃO PRETO

A Regional Ribeirão Preto foi responsável por 5,9% do faturamento do setor no Estado de São Paulo em 2018, o que equivale a aproximadamente R$ 6,2 bilhões. A geração de empregos também é bastante representativa: em torno de 31 mil pessoas trabalham em supermercados nesta região. Só na cidade de Ribeirão Preto, o setor de supermercados faturou no ano passado R$ 1,8 bilhão, o que equivale a 29% da região e 1,7% do faturamento de todo o Estado de São Paulo. A APAS possui 10 regionais em todo o Estado e mais cinco escritórios distritais na capital paulista. A Regional Ribeirão Preto é composta por 78 cidades e possui 116 associados em toda sua área de cobertura. O empresário Rodrigo Canesin, do Supermercado Canesin, é o atual diretor regional da entidade.