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Prefeitura de Franca e Estado vistoriam IMA para novo hospital de campanha contra a Covid-19

  • (Fotos: Divulgação)

Um grupo de técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e da DRS-8 (Diretoria Regional de Saúde) realizou vistoria inicial ontem, quinta-feira, 22, nas instalações do IMA (Instituto de Medicina do Além), no Recreio Campo Belo. O objetivo da inspeção é a estruturação do projeto para a implantação de um novo hospital de campanha contra a Covid-19 na cidade. Após análise técnica, a Prefeitura irá encaminhar um documento ao Governo do Estado sobre a viabilidade e às necessidades do local para receber pacientes do novo Coronavírus.

No começo desta semana, a parceria entre Município e Estado foi discutida em reunião entre o prefeito Alexandre Ferreira e a diretora da DRS, Lucy Juazeiro. Ferreira também formalizou a intenção de participar da abertura de novos leitos de enfermaria e de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no IMA, em conjunto com o governo estadual. O modelo de cooperação ainda está em estudo. A previsão é de que uma decisão ocorra nos próximos dias.

Além do secretário de Saúde de Franca, Lucas Souza, estiveram na comitiva que visitou o prédio, o assessor especial de Gabinete, Fernando Baldochi; Lucy Juazeiro, diretora da DRS-8 e técnicos das Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual. “A ideia (da visita) é para verificarmos como está a estrutura do hospital de uma maneira geral, para que possamos fazer um planejamento e trabalharmos junto com o Estado, abrindo mais leitos de UTI e de enfermaria em Franca”, disse Alexandre Ferreira.

Duas vezes mais leitos

De janeiro até agora, o número de leitos de UTI/SUS Covid nos hospitais em Franca, praticamente, dobrou – de 30 para 59 leitos entre a Santa Casa e AME (Ambulatório Médico de Especialidades). Há ainda, oito leitos tipo UTI, no Pronto-Socorro “Dr. Álvaro Azzuz”.

O prefeito não quis antecipar a quantidade de leitos que poderão ser abertos, caso os estudos confirmem a possibilidade da criação de um novo hospital de campanha na cidade. Mas explicou que “a ideia é que a cidade saía do vermelho e não volte mais.