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Unifran realiza estudo para avaliar conhecimentos, atitudes e adesões ao autocuidado de pacientes diabéticos

Diabete

O diabetes também conhecido como Diabetes Mellitus é uma doença que se caracteriza pela elevação da glicose no sangue, que é chamada de hiperglicemia. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) o país possui mais de 12 milhões de diabéticos.
A Universidade de Franca (Unifran) acaba de realizar um estudo para avaliar o conhecimento sobre a doença, como estes diabéticos a enfrentam do ponto de vista emocional e também se eles se cuidam, seguindo as orientações dos profissionais de saúde.

O levantamento realizado por sua aluna de mestrado Nilce Elaine X. M. Gonçalves aponta que os pacientes ainda não possuem todos conhecimentos necessários para o autocuidado. A maioria (70%) não sabe o que fazer quando a glicose está abaixo do normal. E metade dos entrevistados mostrou dificuldade de saber qual a dieta adequada para diabetes.

“O paciente tem dificuldade em entender que a quantidade de carboidrato que ele consome durante o dia pode interferir no controle da glicose”, explica a professora Helena Vassimon, do curso de mestrado e doutorado em Promoção de Saúde, da Unifran.

O estudo revela que 71,6% dos entrevistados apresentaram baixa prontidão para o enfrentamento da doença, caracterizados por problemas relacionados a aceitação emocional da doença e repercussões nas expectativas referentes à vida e quanto ao modo de como o paciente percebe a doença.

Ainda foi possível observar um comportamento não desejável em relação a prática de atividade física, monitoramento diário da glicemia e cuidado com os pés. A professora afirma que para o diabético melhorar a sua qualidade de vida e saúde, e ainda evitar complicações com a doença, é muito importante que profissionais de locais que os atendam prestem a assistência para estas pessoas. É fundamental a capacitação, ou seja, não somente informar o que deve ser feito, mas explicar, fazendo com que eles entendam o porquê e a importância de todos cuidados.

“É imprescindível que estes profissionais sejam treinados para que possam passar as informações corretas do autocuidado para o paciente. Além disso, o acompanhamento psicológico e o desenvolvimento de alguma ação para otimizar as atitudes destas pessoas diante da doença também são muito importantes”, complementa.

 
Foto: Reprodução/Ilustrativa