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Dia do Professor: como evitar problemas com o uso excessivo da voz?

  • Jéssica Negreiros, fonoaudióloga do Hapvida NotreDame Intermédica. – (Foto: Divulgação)

Fonoaudióloga do Hapvida NotreDame Intermédica traz dicas de como cuidar da voz e evitar desconfortos

A voz, além de um canal de comunicação, é um instrumento de trabalho para inúmeras profissões, como os professores. Apesar de sua grande importância, muitas vezes ela acaba sendo desgastada dentro da sala de aula. Assim, para celebrar o Dia do Professor (15 de outubro/Sábado), a fonoaudióloga do Hapvida NotreDame Intermédica, Jéssica Negreiros, explica que, além dos cuidados e exercícios específicos para voz dos profissionais, hábitos pessoais também podem interferir na saúde das pregas vocais.

“A nossa voz é produzida a partir da vibração das pregas vocais, que é uma estrutura que fica na laringe, no pescoço e é composta por músculos. Desta forma, merece uma atenção e um cuidado especial como, por exemplo, manter uma boa hidratação”, orienta Jéssica.

De acordo com ela, o ideal é beber, aproximadamente, 2,5 litros de água por dia para manter a boa hidratação dos tecidos e o bom funcionamento das pregas vocais. Além disso, a fonoaudióloga reforça a importância de realizar atividades físicas regularmente e ter uma boa noite de sono.

“É fundamental também manter uma alimentação saudável, evitar alimentos gordurosos, apimentados, frituras. Isso porque, esses alimentos podem causar refluxo, que pode ocasionar uma inflamação nos tecidos da laringe”, explica.

Fumar e ingerir bebidas alcoólicas também podem ser prejudiciais para a saúde das pregas vocais. “Também orientamos a usar roupas confortáveis, evitando apertar a área do abdómen, da barriga ou do pescoço”, diz.

Aquecimento

A fonoaudióloga do Hapvida NotreDame Intermédica frisa ainda sobre a importância dos exercícios de aquecimento de voz. “Os professores devem procurar por um profissional para orientações sobre os exercícios de aquecimento. Além disso, devem realizá-los sempre que forem utilizar a voz”, indica.

Jéssica reforça para que os professores evitem gritar. “Caso seja possível, devem usar um microfone para amplificar o som da voz, bem como não ingerir leite e seus derivados antes do uso da voz para não ficar com pigarros ou tosses durante a aula”, orienta. “E se perceberem algum desconforto vocal por mais de 15 dias, devem procurar um fonoaudiólogo para uma avaliação”, conclui.