- FEHOSP publica estudo mostrando que Grupo Santa Casa através do DRS-VIII atende 99,21% do público COVID SUS – 1º lugar no Estado. – (Imagem: Divulgação)
Instituição precisa que União, Estado e Município direcionem novos aportes no valor de R$ 8,3 Milhões até final do ano
Em recente levantamento publicado pela FEHOSP – Federação dos Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo – o DRS-VIII (Departamento Regional de Saúde) aparece em 1º lugar no Estado em atendimentos de COVID realizados pelo Grupo Santa Casa de Franca, que é a instituição filantrópica classificada como hospital estruturante, beneficiando Franca e mais 21 municípios da região, com uma população estimada em 750 mil habitantes.
A Diretoria Administrativa do Hospital do Coração de Franca, desde o início da pandemia, em março de 2020, tem enfrentado grandes desafios para fazer a gestão dos leitos COVID. Devido à insuficiência da tabela SUS, a instituição acumula atualmente um déficit projetado até o final do ano de 12,5 milhões de reais, para manter em funcionamento os leitos da Ala COVID no Hospital do Coração – sendo 53 leitos de UTI – que inclusive permaneceu com 100% de ocupação por vários meses. O prefeito de Franca, Alexandre Ferreira, apoiando o Grupo Santa Casa, já direcionou um aporte de R$ 4,2 milhões para custeio da estrutura, faltando ainda 8,3 milhões.
Assim, para que a Ala COVID instalada no Hospital do Coração (unidade coronariana do Grupo Santa Casa de Franca) possa continuar atendendo a demanda, é imperativo que receba um aporte financeiro já para agosto até dezembro deste ano, pois é muito provável que, mesmo após o fechamento de leitos em outras cidades, o Hospital do Coração (Ala COVID), na posição de hospital estruturante da região com um total de 22 municípios do DRS-VIII – será a única estrutura que continuará com leitos abertos – já que o AME de Franca voltará com suas atividades normais (deixando de atender COVID).
Preocupada, a diretoria do Hospital do Coração (Ala COVID) reafirma: “É preciso que o Gestor SUS destine recursos em caráter de urgência para manutenção da Ala COVID; caso contrário, será necessário REVER O MONTANTE DE LEITOS EXISTENTES para adequar a Ala COVID à situação financeira da instituição, o que pode prejudicar seriamente a população de Franca e região”.