- Médica conversa com Marcelo Tas sobre politização da vacina, ciência e escolha da carreira. – (Foto: Divulgação)
O #Provoca desta terça-feira (19/1) entrevista a médica infectologista Rosana Richtmann. No programa, comandado por Marcelo Tas, ela fala sobre coronavírus, vacinas, investimento científico, perda da fé na ciência, presença das mulheres na área e a escolha da carreira. A edição, parte da seleção dos melhores programas de 2020, vai ao ar às 22h15, na TV Cultura e no YouTube ( https://www.youtube.com/channel/UCKdVW7Np-9l3CM5daYcGEAw ).
Sobre ter se candidatado a receber a vacina, ela diz: “[…] nós da saúde e da ciência temos obrigação de dar uma resposta para a população. Quanto mais você se envolver, melhor. Então eu me inscrevi nos três projetos, do Butantã, de Oxforf e da Biontech com a Pfizer. O primeiro que me chamou, eu aderi. Então eu sou voluntária de uma e pesquisadora da outra”.
Em entrevista a Marcelo Tas, a infectologista comenta que a politização da vacina, do tratamento, de uma maneira geral não acomete o cientista. “O principal pesquisador da vacina de Oxford conversa com o principal da vacina CoronaVac, que conversa com o pesquisador da outra. O que nós queremos, o nosso problema é o vírus […] Esses grandes chefes acabam induzindo as pessoas a comportamentos inadequados […] É a mesma coisa que eu fazer uma regra no hospital e simplesmente não cumprir”.
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