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O Programa Residências Terapêuticas, mantido em Franca, pela Prefeitura, conta atualmente com 10 unidades instaladas em pontos estratégicos, acolhendo pessoas, que viviam em hospitais em razão de distúrbios mentais. Esse serviço faz parte da política nacional de saúde, com o objetivo de promover a desinstitucionalização e reinserção social dos egressos dos hospitais psiquiátricos. Nesta semana, foi renovado por mais 12 meses, um dos contratos da gestão de 5 unidades.

Em Franca, informa a secretária de Saúde, Waléria Mascarenhas, o programa que integra a política de desospitalização do Ministério da Saúde, beneficia, atualmente, cerca de 100 pessoas de ambos os sexos, que antes viviam no Hospital Allan Kardec e foram, gradativamente, deixando a instituição e transferidas para os novos ambientes, similares ao de uma moradia comum. Essas situações envolvem casos, em que suas famílias, por algum motivo, não têm condições para oferecer o acolhimento necessário.

A Prefeitura projeta investir neste ano, nos 10 Serviços de Residência Terapêutica (SRT), com vaga para 10 moradores em cada uma, o valor mensal de, aproximadamente, R$ 410 mil, o equivalente a quase R$ 5 milhões ao longo do ano. O equipamento que compõe a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), tendo como proposta a modalidade assistencial substitutiva da internação psiquiátrica prolongada, constituída para responder às necessidades de moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves.

Em Franca, desde agosto do ano passado, o serviço passou a contar com 10 unidades de Residência Terapêutica, todas mobiliadas e equipadas pela Prefeitura, sob a gestão de duas instituições filantrópicas, as Fundações Allan Kardec e Judas Iscariotes, sendo cada uma responsável por 5 moradias.

Acompanhamentos

As Residências Terapêuticas são espaços de resgate e socialização das pessoas, onde vivem como se estivessem em suas casas, com horários para refeições, higiene pessoal e atividades diárias de assistir um filme, televisão e ouvir músicas. Na medida em que oferece esse suporte de acolhimento nas Residências Terapêuticas, a Prefeitura mantém outras estruturas, em conjunto com a Fundação Allan Kardec, investindo na saúde mental preventiva, por meio dos dois CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), um no Jardim Milena (Florescer) e na Estação (Renascer).

Para o prefeito Alexandre Ferreira, as 100 pessoas atendidas nas Residências Terapêuticas, homens e mulheres, representam um marco importante na política de desospitalização na cidade, oferecendo a elas novos horizontes e perspectivas, qualidade de vida, num ambiente idêntico ao de um lar em família.

A Secretaria de Saúde mantém um servidor responsável pelo acompanhamento e fiscalização do contrato com as duas instituições, além das metas e indicadores que são observados pelo Serviço de Saúde Mental e pelo Departamento de Média e Alta Densidade Tecnológica.

Somando-se a isso, dentro do Grupo Condutor da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) existe uma Comissão de Desinstitucionalização, que faz o acompanhamento e discussão de pacientes, em longa permanência de internação psiquiátrica.