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Projeto ‘Franca Tem Voz’ é levado ao comitê de políticas públicas do Mulheres do Brasil

  • Iniciativa visa conscientizar o eleitor sobre a importância de se escolher candidatos de Franca para Alesp e Câmara Federal. – (Fotos: Tarissa Esteves/Acif)

O projeto Franca Tem Voz, que busca conscientizar os eleitores sobre a importância de se escolher representantes de Franca para a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e para a Câmara Federal, foi apresentado ao comitê de políticas públicas do Grupo Mulheres do Brasil, nesta quarta-feira, 24. O encontro foi conduzido pelo presidente da ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca), Fernando Rached Jorge, e pelo diretor executivo do GCN, Corrêa Neves Jr. – representantes de duas das entidades responsáveis pela iniciativa. Além da ACIF e GCN, realizam o projeto a Unimed Franca, a Cocapec e a Rádio Difusora.

“Há mais de dez anos, Franca não tem representantes na Câmara Federal e conta com apenas dois deputados na Alesp, o que enfraquece a voz da região. Em 2026, mesmo com 252 mil eleitores aptos, estima-se que só 118 mil votos sejam destinados a candidatos locais, devido à dispersão”, afirma Fernando. “O ‘Franca Tem Voz’ nasce para mudar esse cenário: unir lideranças e conscientizar o eleitor sobre a importância de se escolher representantes com vínculo real com a cidade, garantindo mais recursos, obras e oportunidades para todos”, disse.

Durante o evento, Corrêa também fez um alerta sobre o panorama eleitoral que se apresenta. “A cada eleição, desafiando a lógica, o que vemos é que quanto menos votos disponíveis, mais candidatos lançados Franca tem: é o oposto da lei da oferta e da procura. Se em 2010 nós tínhamos seis candidatos a deputados estaduais e oito a federal, em 2022 tivemos 14 para estadual e 15 para federal. É onde precisamos cobrar a responsabilidade dos partidos em relação ao lançamento de candidaturas viáveis.”

A fim de reverter este cenário, o “Franca Tem Voz” criou um cronograma de ações – até outubro de 2026 – que vão desde diálogos com o público estudantil a documentário sobre a importância da representatividade política para a cidade, entrevistas com lideranças locais e sabatinas com candidatos.

Para Flávia Lancha, coordenadora do comitê de políticas públicas do Mulheres do Brasil ao lado de Lucinda Gomes, estas iniciativas devem contribuir para que a cidade alcance maior representatividade.

“Franca perdeu milhões de reais em investimentos públicos e programas federais e estaduais. É uma das poucas cidades que ficou fora da lista de grandes obras públicas nos últimos 20 anos. Tudo isso porque perdemos protagonismo político. É por isso que esse movimento ‘Franca Tem voz’ se torna tão importante. Precisamos recuperar nosso protagonismo. Precisamos ser ouvidos e isso só será possível se tivermos representatividade política. O ‘Franca Tem Voz’ tem todo meu apoio e fico feliz de ver entidades, empresários e a imprensa unidos em prol da cidade e da sua população”, disse.

O “Franca Tem Voz” é uma ação apartidária e conta com o apoio da OAB-Franca, CDL, Uni-Facef, Sebrae, Ciesp, Franca Basquete, Unifran, Magazine Luiza, cons. Mestres de maçonaria e Rádio Marcelo Valim.

Seja parte deste movimento

Para acompanhar todas as ações do ‘Franca Tem Voz’, siga a página do projeto no Instagram (@francatemvoz), compartilhe os conteúdos e dê sua opinião no direct e nos comentários das postagens.