/Sua dor no ombro não melhora? Cinco dicas simples para aliviar a tensão nessa região

Sua dor no ombro não melhora? Cinco dicas simples para aliviar a tensão nessa região

  • Fisioterapeuta explica como exercícios e hábitos simples ajudam a manter as articulações saudáveis e sem dor. – (Foto: Divulgação)

Quem nunca sentiu uma tensão nos ombros e o pescoço pulsando após um dia cheio, repleto de estresse no trabalho, trânsito e preocupações diárias, levante a mão. “Mas o importante é conseguir levantar a mão, retinha, lá no alto e sem dor. Se você conseguir, pode agradecer”, brinca o fisioterapeuta e Diretor Clínico do Instituto RV, Caio Marengoni.

Dores nessa região são uma queixa comum no consultório e com isso, se faz importante entender as principais razões que provocam essa tensão, além dos fatores que agravam e dos que aliviam esse quadro. “Essa pressão não é apenas resultado do cansaço, uma vez que as posições sustentadas por um longo período desempenham um papel significativo”, destaca Marengoni. Além disso, dores na nuca, pescoço e cabeça podem ser irradiadas de outros problemas de coluna e por isso, precisam ser avaliadas por um especialista. “Os músculos nesta região tendem a contrair-se excessivamente devido à repetição de movimentos ou à manutenção prolongada de uma posição. O organismo, incapaz de distinguir entre o estresse cotidiano e uma ameaça real, reage da mesma forma, enviando sinais ao corpo que pressionam os músculos, com pescoço e ombros sendo os mais afetados” finaliza.

Essa resposta adaptativa pode levar a lesões quando ocorre exaustão ou excesso de atividade, resultando em um quadro prejudicial à saúde. A má posição da coluna (adquirida por hábitos rotineiros e que passam despercebidos) somada a falta de movimento podem causar dores que persistem durante o passar dos dias. É recomendado trocar de posição frequentemente para evitar essas tensões diárias, essa troca pode ser levantar da cadeira, ir beber água ou simplesmente mudar a posição, sentado mesmo.

A nuca, por exemplo, é uma região frequentemente afetada pela tensão nos ombros, e a dor pode ser desencadeada desde ficar parado muito tempo olhando para uma mesma direção, até pela sobrecarga e contração errada na hora de realizar uma atividade física. “Além disso, condições como pressão alta podem contribuir para a cefaleia occipital”, enfatiza Marengoni.

Por isso, para aliviar a dor nessa região é de suma importância identificar as causas específicas e claro, adotar práticas saudáveis e cultivar uma consciência corporal. Para saber mais, o fisioterapeuta traz algumas dicas:

Movimentos Ativos – assim como os alongamentos, movimentos ativos que envolvem o pescoço relaxam os músculos e reduzem a dor e a tensão, além de ajudar a minimizar as dores e a aumentar a flexibilidade dos músculos. Por consequência, é possível aliviar as dores de cabeça e o desconforto que atinge a coluna e os ombros.

Compressas de água morna – aumentar a circulação sanguínea ajuda a relaxar os músculos e alivia a tensão nos ombros e no pescoço. Esse processo aumenta o volume de oxigênio e favorece o transporte dos nutrientes de cura por meio do sangue.

Massagens – fricção com pomadas analgésicas e anti-inflamatórias podem ajudar no processo inflamatório e agir direto na dor. Para quem sofre com torcicolo, a massagem é bem eficaz (desde que realizada com os movimentos corretos e por um especialista).

Exercícios – manter-se ativo é sempre importante. Para começar, eleve os ombros até as orelhas e segure por alguns segundos. Depois solte os ombros e relaxe. Mova os ombros em círculos várias vezes. Altere os sentidos e o ritmo.

Sono – melhore a qualidade do sono, evite equipamentos eletrônicos antes de dormir e fontes luminosas e sonoras dentro do quarto. Não inicie seu sono na sala ou assistindo TV. O travesseiro não é o vilão, mas se estiver desconfortável, pode se tornar.

Sobre o Instituto RV: Fundado em 2010 na Zona Leste de São Paulo, o Instituto RV revolucionou a abordagem de tratamentos fisioterapêuticos. Sua primeira unidade no bairro do Tatuapé introduziu o lema “onde tem movimento, tem tratamento”. Em 2014, uma segunda unidade foi inaugurada em Moema, Zona Sul de SP. A liderança dos fisioterapeutas Rodrigo Garcia e Caio Marengoni conduziu o sucesso, levando-os a expandir a marca pelo Brasil a partir de 2016. Atualmente, 30 fisioterapeutas atuam em 15 unidades, incluindo locais como São Paulo (Chácara Santo Antônio, Moema, Santana, Saúde/Ipiranga, Perdizes, Tatuapé, Alphaville, Araraquara, Barão Geraldo, Campinas, Santo André), além de unidades em Brasília, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Com um investimento médio de 80 a 100 mil reais, o objetivo é lançar 10 unidades até o final de 2024, abrangendo regiões como Nordeste, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Curitiba e Florianópolis. O foco no atendimento humanizado e eficaz tem impulsionado resultados notáveis, com um aumento de 41% no faturamento de 2022 em relação ao ano anterior, além de previsão de crescimento superior a 30% em 2023. O processo para se tornar um licenciado requer ser fisioterapeuta comprometido com a filosofia da empresa e especializado em tratamentos não cirúrgicos.