De uns tempos pra cá, estamos em constante processo de evolução e os relacionamentos vem criando novas formas e novas regras, reflexo das transformações pelas quais passam os casais na tentativa de manter acesa a chama do amor e da paixão. E o relacionamento sugar é o modelo que vem ganhando projeção desde 2015, ano em que o MeuPatrocínio trouxe os termos sugar baby e sugar daddy para o Brasil. Assim como a transparência e o alinhamento de objetivos, fundamentos da relação sugar, outras tendências foram se agregando às já existentes. O clássico “monogâmico”, aquela relação em que o casal só pode amar e fazer sexo um com o outro, vai cedendo espaço para modelos alternativos.
Confira abaixo, alguns tipos de relacionamento da atualidade:
• Relacionamento aberto: duas pessoas envolvidas afetivamente – e assim pretendem continuar – decidem se abrir para integrar outras pessoas à relação ou estabelecem a liberdade para ambos de sair com quem e quando quiserem. O direito é mútuo e, muitas vezes, as regras do casal impedem um relacionamento com amigos ou no local onde vivem. Não deve haver amor com a terceira pessoa, o objetivo é a satisfação sexual. Preserva-se o sentimento com o parceiro principal;
• Poliamor: um relacionamento que prevê o envolvimento amoroso, sexual e duradouro com várias pessoas ao mesmo tempo. A relação deve ser aceita por todos e está baseada no diálogo aberto e sincero. Não há sentimento de posse, ao contrário, o amor por terceiros não representa uma ameaça e sim um enriquecimento da vida dos parceiros envolvidos e um compartilhamento da felicidade do outro, longe de qualquer sentimento egoísta;
• Relacionamento Sugar: mulheres ou homens jovens, atraentes (sugar babies) determinados a conquistar segurança emocional e financeira, em busca do seu sugar daddy ou de sua sugar mommy, homens e mulheres maduros e bem-sucedidos que, por sua vez, desejam um relacionamento transparente, com expectativas alinhadas desde o início, numa forma de acordo preestabelecido para evitar decepções e frustrações futuras;
• Amizade colorida: dois amigos que resolvem partir para uma interação sexual sem compromisso e fidelidade. É uma relação facilitada pelo fato de haver um conhecimento prévio. Casual, sem envolvimento romântico, preservando a independência sentimental. O risco é acabar confundindo as emoções, se apaixonar de verdade, se machucar se o sentimento não for correspondido e estragar a amizade definitivamente;
• Relacionamento à distância: pode parecer um pouco assustador manter uma relação com alguém que mora a quilômetros de distância ou em outro país, mas é possível! Há formas de atenuar a sensação de estar “longe dos olhos, mas perto do coração”. As redes sociais e os aplicativos facilitam a comunicação. A relação deve ser pautada pela sinceridade quanto aos planos para o futuro e expectativas do relacionamento. Para fazer o romance prosperar mesmo sem o contato diário, o compartilhamento de incertezas e receios e o estabelecimento de uma cumplicidade já representa um bom começo. Estar presente e não se deixar esquecer.
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