A cidade de Franca recebeu nesta semana o WorkShop sobre Lei de Incentivo ao Esporte. O evento reuniu aproximadamente 150 pessoas entre gestores públicos, secretários, esportistas e empresários para discutir os projetos na esfera federal e estadual. Essa lei permite que empresas e até pessoas físicas invistam parte do que pagariam de imposto de renda ou ICMS em projetos esportivos aprovados no Ministério do Esporte ou Secretaria de Esportes Lazer e Juventude do Estado de São Paulo.
“Existem recursos disponíveis no governo para este tipo de investimento, então eventos como este ajudam as pessoas entender que é preciso investir na própria comunidade, seja qual for o esporte”, disse o Diretor Geral da Lei de Incentivo Federal do Ministério do Esporte, José Cândido Muricy, principal palestrante do evento.
O evento foi organizado pelo Instituto LAMT em parcerias com o Instituto Tênis e Acif. Só no ano passado sobraram para os cofres federais mais de R$ 135 milhões que poderiam ter sido utilizados pela Lei de Incentivo ao Esporte. “Observamos um desconhecimento muito grande dos empresários que não entendem o tanto que elas podem ajudar as comunidades. É simples, o empresário abre mão do imposto que estaria pagando para o governo e direciona o dinheiro para projeto que é revertido em benefícios e investimentos para a região onde ele atua”, completou Muricy.
O 1° WorkShop sobre Lei de Incentivo ao Esporte de Franca teve representantes de diversas cidades do estado como: São José do Rio Preto, Catanduva, Ribeirão Preto, Altinópolis, Campinas, Sales Oliveira, Igarapava, Pedregulho, Patrocínio Paulista, Batatais, Ribeirão Corrente, Cristais Paulista, Rifaina, São Joaquim da Barra, Araras, São José da Bela Vista e Aramina. “Além do lado esportivo, estes projetos tem um papel social muito forte. As entidades trabalham com crianças e adolescentes nas chamadas áreas de grande vulnerabilidade afastado eles, principalmente, das drogas e da violência”, completou Márcio Mendes, presidente do Instituto LAMT.
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