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Condomínios devem fazer a sua parte na economia de água

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Profissionais de limpeza devem ser instruídos sobre a melhor forma de colaborar com a economia

Não faz muito tempo que, tanto as grandes cidades quanto o interior de diversos Estados brasileiros, enfrentaram um enorme problema com a falta de água – inclusive o marco foi tão grande que deixou consequências até mesmo nos dias atuais. Aliado a isso, com a falta de chuvas o tempo fica seco e causa grandes transtornos com doenças respiratórias. Por isso, é necessária a conscientização de moradores e prestadores de serviços, pois é um problema que atinge a todos.

Os condomínios são os primeiros a terem regras drásticas para a economia de água e priorização da saúde. Antes de tudo, é necessário que os funcionários do condomínio, principalmente os de limpeza, sejam orientados pelas prestadoras de serviço adequadamente, para que se possa atingir o objetivo final. Onde a água puder ser substituída ou economizada, ela deve ser.

Em razão da grave crise da água e com a poluição, é preciso desenvolver em cada condomínio um plano emergencial de trabalho que visa o uso mínimo essencial da água. Isso contribui para a conscientização de funcionários e moradores e tem que ser contínuo, mesmo que a situação se normalize por completo. Quem mais tem contato com a água são os funcionários, portanto, durante este período de seca, é de suma importância que eles sejam instruídos. Ao invés de lavar a área externa e a calçada da empresa, basta varrer. Em ambientes internos, um aspirador de pó e pano úmido; ao invés de usar a mangueira, um balde que limita o uso da água, entre outras tantas medidas.

Nas residências dos condomínios, pode-se economizar água com alguns procedimentos básicos, como coletar a água que sai do chuveiro antes de aquecida em um balde e depois utilizá-la no vaso sanitário ou para lavar as sacadas. Pode-se também colocar uma garrafa de 600 mL cheia de água dentro da caixa acoplada para economizar água nas descargas. Em prédios, as caixas-d’água acopladas são os maiores vilões da economia.

Os condomínios também podem adotar alguma medida de captação de água da chuva ou reaproveitamento da água já utilizada. O condomínio já possui um reservatório que capta a água da chuva, no entanto é preciso fazer uma análise desta água, do ponto de vista bacteriológico, para verificar a possibilidade de utilização da mesma. Depois é só providenciar uma bomba para bombear esta água, e utilizá-la para lavar e regar as áreas comuns. Assim, evita-se o desperdício, o risco de doenças e ainda contribuímos para o meio ambiente.

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Artigo de: Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização

 

Foto: Divulgação