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Sindifranca, Unifran e Acif criam núcleo de projetos de tecnologia e inovação

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O Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), a Unifran (Universidade de Franca) e a Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca) firmaram parceria para incentivar a criação de projetos que resultem em novos produtos, serviços ou processos para aperfeiçoamento da produção e evolução tecnológica, impactando em melhorias e efetivo ganho de qualidade e competitividade para o setor. A iniciativa visa o desenvolvimento econômico e social da região de Franca através da obtenção de recursos junto a órgãos governamentais de fomento à pesquisa.

O termo de cooperação entre as entidades será assinado às 9h30 da próxima segunda-feira, dia 26. Cerca de 50 empresários foram convidados para a sessão solene, que será realizada na sala de reuniões da reitoria da universidade.

Pelo documento, as três entidades ficarão responsáveis por divulgar o serviço, receber as solicitações de associados e alunos, e dividir igualmente os custos que porventura sejam gerados na execução do projeto. Já as empresas associadas da Acif e do Sindifranca poderão usufruir da expertise da Unifran, de suas pesquisas, serviços, laboratórios, equipamentos, do corpo docente qualificado.

“Este serviço atenderá a todos os associados que tenham um projeto inovador, seja ele um produto, um sistema ou um novo método de gestão, e que necessitem de apoio para o seu desenvolvimento e inserção no mercado”, diz o presidente da Acif Dorival Mourão Filho.

Segundo a pró-reitora de Extensão da Unifran Elisabete Ferro de Sousa Touso, esta relação é muito importante e em países desenvolvidos esses trabalhos conjuntos são comuns entre entidades representativas da comunidade, universidades e empresas.

“Este acordo será um marco para Franca. Quando entidades importantes se juntam para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, de tecnologia e inovação o resultado é a promoção do desenvolvimento de Franca e da região, e também a excelência na formação dos futuros profissionais”, avalia.

Depois que as necessidades de pesquisa para desenvolvimento de determinada tecnologia forem identificadas, será pleiteada verba junto aos órgãos de fomento, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs).

“Isso vale tanto para projetos tecnológicos – em máquinas, softwares e matérias-primas –, quanto para ferramentas de gestão”, disse José Carlos Brigagão do Couto, presidente do Sindifranca.

 

Foto: Sindifranca.org.br