De acordo com Itana Brondi Crivelenti de Oliveira Barbieri, responsável pela equipe do Hospital São Francisco, o tratamento é fundamental devido à disfunção no sistema respiratório dos pacientes
Fisioterapeuta hospitalar especialista em cardiopulmonar, Itana Brondi Crivelenti de Oliveira Barbieri, é responsável pela equipe do Hospital São Francisco – (Foto: Divulgação)
As técnicas de fisioterapia respiratória são indispensáveis para auxiliar na recuperação dos pacientes internados em razão da Covid-19. De acordo com a fisioterapeuta hospitalar especialista em cardiopulmonar, Itana Brondi Crivelenti de Oliveira Barbieri, responsável pela equipe do Hospital São Francisco, de Ribeirão Preto, que faz parte do Sistema Hapvida, o atendimento é fundamental na recuperação dos pacientes.
“Nos casos dos pacientes internados com Covid-19 a presença da fisioterapia é extremamente indispensável, já que a pessoa chega na unidade hospitalar com uma disfunção no sistema respiratório e necessitando de cuidados intensivos”, afirma Itana.
A profissional relata que os procedimentos da fisioterapia respiratória consistem em ofertar oxigênio, mas que em casos mais graves, quando não é necessário fazer a intubação, pode ocorrer a necessidade de ventilação não invasiva com uso de filtros e ventilação mecânica.
“O tratamento para paciente em ventilação mecânica consiste em monitorar a mecânica respiratória, ajustar todos os parâmetros ventilatórios, mobilização precoce (fisioterapia Motora passiva), colocar o paciente na posição prona (de barriga para baixo) com o intuito de melhorar a expansão pulmonar e calcular toda mecânica respiratória”, explica a fisioterapeuta.
De acordo com ela, diante do quadro envolvendo o tratamento da doença na região, o Hospital São Francisco de Ribeirão Preto implantou o atendimento de fisioterapia 24 horas para auxiliar no tratamento dos pacientes internados com a doença na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). “Em Ribeirão Preto estamos com equipes de fisioterapeutas que se revezam permitindo o atendimento presencial 24 horas na UTI dos pacientes com Covid-19”, informa.
Itana Barbieri ressalta ainda a importância de o tratamento ter continuidade mesmo após a alta médica do paciente. “Quando o paciente recebe alta hospitalar o tratamento fisioterápico é de extrema importância para proporcionar uma reabilitação pulmonar que foi muito prejudicada pelo coronavírus”, diz Itana.
Sobre o Sistema Hapvida
Com mais de 6 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 39 hospitais, 185 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 179 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.