Para a profissional Michelle Munita Lima (foto), também docente da área de nutrição do Senac Franca, o ponto de partida para uma vida saudável é a força de vontade.

Não é novidade que muitas mulheres e homens ao se desesperarem em emagrecer optam por dietas radicais, cortes drásticos na alimentação e ritmos desenfreados de exercícios. Compensa? Já sabemos que não, pois soluções imediatas podem ser prejudiciais à saúde e não perduram por muito tempo. Mas, mesmo assim, ainda insistimos nessas ideias. Por que não apostar na tão famosa reeducação alimentar?

Segundo um estudo realizado pela WIN Américas, associação internacional líder de pesquisa de mercado, no ano passado, os brasileiros são os mais predispostos a mudarem seus hábitos alimentares, comparados aos demais países da pesquisa (Argentina, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México, Panáma e Peru). No Brasil, 89% mudariam seus hábitos. O menor índice ficou com os mexicanos, 50%.

Para Michelle Munita Lima, nutricionista e docente da área de nutrição do Senac Franca, o primeiro passo para a mudança é a força de vontade e a conscientização de que se trata de uma transformação para a vida toda. E não há desculpas. A profissional afirma que é possível se alimentar bem mesmo na correria do dia a dia. “Caso a pessoa almoce ou jante em restaurante, o ideal é optar pelo buffet, em vez de prato feito. Assim pode se servir de uma quantidade maior de saladas, reduzir o arroz e feijão e optar por preparações grelhadas, assadas ou refogadas”, orienta.

Há também outras regras básicas para aqueles que não podem cozinhar a própria refeição:

1.Evite os temperos prontos;
2.Lembre-se que o ideal é a refeição completa, mas, na impossibilidade, prefira salgados assados ou sanduíches naturais, ambos recheados com frango, ricota, legumes ou vegetais, em vez de frios e embutidos;
3.Evite o acompanhamento dos alimentos com maionese e catupiry, em virtude da grande quantidade de gordura que apresentam;
4.Procure trocar alimentos industrializados por alimentos naturais;
5.Para a sobremesa, prefira frutas.

Quanto às refeições, Michelle faz um lembrete: “O café da manhã é a principal refeição do dia. Quando dormimos, o cérebro diminui o metabolismo, já que o corpo precisa de energia somente para as funções vitais, como o funcionamento dos órgãos. Ao levantarmos, o cérebro só entenderá que deve aumentar nosso metabolismo novamente depois que fornecemos energia por meio dos alimentos e quando mastigarmos. Por isso, é fundamental uma refeição completa no café da manhã, com uma fonte de carboidrato, uma proteica e uma de vitaminas e minerais”.

O estudo realizado pela WIN Américas também aponta que o Brasil é o quinto no ranking, dentre os nove países pesquisados, onde a população declara consumir café da manhã. Ponto mais que positivo.

Também é fundamental compreender a importância da hidratação do corpo. “A ingestão líquida recomendada é de 2L/dia e deve ser reforçada, preferencialmente, com água, mas podemos ingerir água de coco e sucos naturais, além de frutas, verduras e legumes ricos em água, como abacaxi, melancia, morango, tomate, nabo, rabanete e couve flor”, afirma Michelle.

Para quem quiser se especializar no assunto, o Senac Franca está com inscrições abertas para cursos na área de gastronomia. Mais informações pelo site www.sp.senac.br/franca, pessoalmente na unidade ou pelo telefone (16) 3402-4100.

 

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